sexta-feira, 16 de novembro de 2007

PATRIA

O conceito de pátria é um sentimento. É o mais parecido com a mãe, portanto deveria chamar-se mátria, ou matriz... mas, que é a pátria?
Pátria é o peito da mamãe! Se nem sequer abrimos os olhos e já temos pátria. Papai me levanta nos braços, a pátria me levanta! Nascem minhas irmãs, a minha avó cozinha. Dizem que até os quatro anos se aprende 80% do que aprenderemos em toda a vida. Caramba! Quatro anos e já conheço tanto da minha pátria. Depois vêm o armazém, a padaria e a escola... Ah! A escola, que lindo pedaço de minha pátria era minha escola, aprendo e ainda por cima me enamoro; se a primeira mulher com que queria me casar foi na escola, tínhamos onze anos e ela nunca o soube. Depois saí a conhecer algo mais de minha pátria e conheci outras cidades, ali pertinho; conquistei com meus méritos amizades indissolúveis que serão eternas. E segui amando minha pátria que brincava comigo e latia no quintal da minha casa, e muito me fez chorar quando derramou seu sangue. Se tenho que derramar o meu, pois que sirva para fecundar sua honra.
Depois conquistei minha segunda pátria, em outro lugar, em outro país; e esta me deu a segunda parte de minha vida, minha mulher, meu filho. Se minha mulher deu a meu filho a pátria que saía de seu peito! É a terra em que ele nasceu, como não vou amá-la, como não vou querê-la? Se este novo povo me ofereceu amizade, respeito, trabalho.
Pobre daquele que nunca soube ter uma pátria ou a perdeu por seguir outros senhores, pobre de quem suga seu sangue para doá-la a algum vampiro estrangeiro, infeliz daquele que a trai, porque trair a sua pátria é trair a sua mãe.

El concepto de patria es un sentimiento. Es lo mas parecido con la madre, portanto debería llamarse mátria o matriz... pero, que es la pátria?
Pátria es el pecho de mamá! Si ni siquiera abrimos lo ojos y ya tenemos pátria. Me levanta em brazos mi papá, la pátria me levanta! Nacen mis hermanas, cocina mi abuela. Dicen que hasta los cuatro años se aprende 80% de lo que aprenderemos em toda la vida. Carajo! Cuatro años y ya conozco tanto de mi pátria. Después vienen el almacén, la panaderia y la escuela... Há! La escuela, que lindo pedazo de mi pátria era mi escuela, aprendo y encima me enamoro; si la primera mujer com quién me queria casar fué em la escuela, teníamos once años y ella nunca lo supo. Después salí a conocer algo más de mi pátria y conocí otras ciudades, ahí cerquita nomás; conquisté com mis méritos amistades indisolubles que serán eternas. Y seguí amando mi pátria que jugaba conmigo y ladraba em el fondo de mi casa, y mucho me hizo llorar cuando derramó su sangre. Si tengo que derramar la mía, pués que sirva para fecundar su honor.
Después conquisté mi segunda pátria, em outro lugar, em outro país; y ésta me dió la segunda parte de mi vida, mi mujer, mi hijo. Si mi mujer le dió a mi hijo la pátria que salía de su pecho! Es la tierra en que él nació, como no la voy a amar, como no la voy a querer? Si este nuevo pueblo me ofreció amistad, respeto, trabajo.
Pobre de aquel que nunca supo tener una pátria o la perdió por seguir otros señores, pobre de quién succióna su sangre para donársela a algún vampiro foráneo, infeliz aquel que la traiciona, porque traicionar a su pátria es traicionar a su madre.